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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

S05E16 - Yogyakarta e vulcão Merapi!

Olá a todos!

Saindo das ilhas ao leste partimos para uma verdadeira aventura para chegar a cidade no centro da ilha de Java chamada Yogyakarta, não confundir com a capital da Indonésia, Jakarta.

Saindo com um atraso de uma hora, primeiro pegamos um ônibus de Padang Bai, onde passamos mais um agradável dia indo a praia e comendo muito bem, que após 12 horas chegou a cidade de Surubaya. Este primeiro ônibus era bem confortável e com ar condicionado.



Nesta cidade, bastante perdidos, descobrimos que precisávamos mudar de ônibus,o que fizemos logo. O segundo ônibus, ainda que também tivesse ar condicionado (mas sem banheiro), era o melhor exemplo possível de um ônibus "pinga-pinga" e, completamente lotado com gente em pé e sentada no chão, parou em umas trinta cidades para deixar e pegar passageiros, chegando ao nosso destino final após exaustivas 9 horas de viagem! Nem é preciso dizer que fomos os únicos estrangeiros corajosos (ou malucos?) a pegar esse ônibus, que custava metade da passagem de avião. Ufa!



Bem, após dormir bem na primeira noite, no segundo dia alugamos novamente uma scooter (está virando um hábito nesta viagem) e fomos visitar o famoso e incrível templo budista de Borobudur, que data de 842 DC, e foi "redescoberto", no século 19 completamente abandonado e coberto pela selva.
O lugar é patrimônio mundial da humanidade, protegido pela Unesco,e tido como o maior monumento budista na Ásia (ou algo do tipo).



Bem incrível. O que achei curioso foi que eles cobram uma entrada dos estrangeiros muito mais cara do que eles cobram dos indonésios (190 mil contra 30 mil rúpias). Bastante visitado por indonésios, muitos de vilas ou campos e que nunca estiveram numa cidade grande, outra coisa curiosa foi que pelo menos 5 grupos de pessoas pediram para tirar foto com a Chantal, aparentemente achando ela ainda mais exótica do que as impressionantes estátuas de budas de pedra logo em frente. Pelo menos um desses grupos pediu para tirar foto comigo também! ;)



Me senti, pelo menos por um momento, uma sub celebridade, como um ex-BBB, hehehe!

Nesse dia à noite, de volta a Yogy, fomos num restaurante vegetariano e orgânico excelente e bem barato, que funciona num modelo de não visar o lucro, e toda a receita do restaurante ajuda a pagar cursos dados lá e manter o lugar, que é um jardim bem bonito! Vale a dica para quem for, Mila's restaurante.

Mas nossa maior aventura nessa cidade foi sem dúvida nosso audacioso trekking no ativo vulcão de Merapi. A aventura começou às dez da noite, quando pegamos um carro com outros estrangeiros, que após 3 horas nos levou até a vila na base do vulcão. Após um café e preparativos partimos para a aventura, às 2 horas da manhã, subindo por uma trilha às vezes mais tranquila, mas às vezes bem estreita, íngreme e escorregadia. 

Parando às vezes para respirar e tomar água, alcançamos o platô do vulcão, há mais de 3 mil metros de altitude, por volta das 5 horas da manhã. Ali, há 45 minutos do nascer do sol, e já bem cansados, tivemos que tomar uma decisão: continuar pela última e mais difícil parte até o topo, ou ficar por ali para ver o nascer do sol ali. Tínhamos dois guias, e nosso grupo de 6 se dividiu em dois. Enquanto a Chantal, bem mais corajosa e bem fisicamente do que eu seguiu em frente, eu fiquei com o grupo dos "exaustos". Ela conta que o último trecho foi mesmo terrível, muito íngreme, mas valeu a pena, pois conseguiram ver a cratera do vulcão,a fumaça saindo e até um pouco de lava! Eu voltei, após ver um belo nascer do sol sob as nuvens, de onde se podia avistar outras montanhas e vulcões em volta, além de florestas e plantações de chá e arroz. 

 A descida demorou umas duas horas e meia,e no caminho ainda vi mulheres carregando tufos enormes de grama nas costas, bem pesados,e homens carregando sacos enormes de esterco, montanha a cima!! Após um breve café da manhã na vila voltamos, exaustos, para nosso hotel em Yogi, onde após o almoço partimos para o aeroporto pegar nosso voo para a capital da Malásia, Kuala Lumpur. Nosso voo teve uma conexão em Jakarta, capital da Indonésia, onde passamos um aperto. 

Primeiro devido a desorganização da cia, que demorou quase uma hora para achar um ônibus para nos levar ao outro terminal, depois porque, já sem nada de dinheiro local, descobrimos dentro do gate que precisávamos pagar uma taxa de embarque internacional (150 mil cada um). 

Há 5 minutos do embarque tivemos que correr para achar um ATM há tempo de não perder o voo. Essa taxa não estava escrita em lugar nenhum da passagem, nem tampouco foi nos avisada no checkin. Por último, descobrimos já dentro do avião a última lambança dessa péssima cia aérea, nos deram lugares separados. Bom, sem dormir há dois dias chegamos, já de madrugada, em nosso hostel em KL, para iniciar a última parte de nossa viagem: duas semanas na Malásia. É isso aí, até o próximo capítulo! 

Um grande abraço! 
Chico

Um comentário:

Sara disse...

um dos lugares mais bonitos que eu tive a sorte de conhecer, a verdade é que eu ainda amo viajar eu tive a sorte de viajar para a Europa, mas espero que o próximo ano seja de sorte, se eu ficar a conhecer Argentin se eu consiguir Aluguel apartamentos buenos aires