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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Capítulo 1: EUA - Quero ser grande em Nova York...


Pessoal,

Para os que me acompanharam nos relatos pela China neste blogg em 2008 e 2009, e para os que não me acompanharam, tentarei em alguns poucos posts (prometo) contar minha experiência agora pelas 3 semanas que viajarei por este grande e rico país, os Estados Unidos da América. Para as fotos e vídeos, por favor acessem meu facebook. Para os comentários fiquem a vontade para postar aqui ou no próprio face. Claro que colocarei apenas algumas fotos e vídeos, e quando voltar tentarei organizar tudo.

Então vamos lá. Comecei bem, passando bons 5 dias na grande maçã, NY.



DIA 1 - 7 de maio de 2011, sábado.
Estou sentado na frente da corte americana, num banco de praça, em Lower Mangathan. O que significa que estou bem ao sul da ilha, poucas quadras de onde era o WTC. Um caminhão de lixo está passando pela praça agora e acaba de trombar e riscar uma lixeira aqui na praça onde estou. Nada acontece e ele segue seu caminho. O barulho das britadeiras é alto, numa cidade sempre em (re)construção. Quase não há trânsito neste ensolarado sábado de manhã (12C), e o dia é bem convidativo para andar por aí. Cheguei no aeroporto JFK as 8h e fiquei mais de uma hora para passar pelo (não tão rígido) controle de entrada no país. Nem revistaram minha bagagem. Peguei o air train, que liga todos os vários terminais deste gigantesco aeroporto, depois peguei a conexão com o metrô em Howard Station rumo a Manhatan.
Como era de se esperar numa primeira vez em NY, me confundo com todas as letras, linhas e números do metrô, e desço numa estação errada, no Brooklyn. Pego logo o trem em seguida e desço no sul da ilha. Saio do subterrâneo do metrô para a ensolarada NY, tão cheia de orgulho. Ela parece me olhar de cima para baixo, do alto de seus edifícios enormes.
Começo a andar por aí, lembrando inevitavelmente de vários filmes que se passaram por aqui.
Prédios de tijolos vermelhos e escadas do lado de fora por todo lugar. Táxis amarelos, pessoas apressadas, ruelas com grandes lixeiras e cheiro horrível. Isso é NY que eu esperava.
Quero ir até Chinatown, que é bem perto daqui, alguns quarteirões de distância. Depois andar pela broadway e times square talvez, antes de ir para o Hostel fazer o check-in. O dia está realmente convidativo, e me levanto para andar por aí, em Manhtan.

Consigo achar o lugar em Chinatown que estava procurando. Afinal meu chinês não estava tão ruim assim, e consigo pedir os mesmos dumplings com sopa de macarrão que costumava comer em Chengdu. Parece haver uma barreira invisível entre o resto da cidade e aqui em Chinatown, completamente dominada pela cultura, lojas e todo o resto. Tudo absolutamente em chinês, até os bancos. O bairro em si é pequeno, com no máximo dez quarteirões por cinco. Bem menor que um bairro de tamanho médio de São Paulo. Ah, e pode esquecer a little italy que o guia diz que está em Chinatown. Eu não a encontrei. Só vi uma cantina ou outra italiana, completamente rodeada por chineses até seus clientes. Passo em frente a uma estátua de confúcio e um templo budista. Ando pela sexta avenida e volto pela brodway, indo parar na J&R, onde compro minha câmera (sim, agora posso tirar fotos). Pago quase três vezes menos do que pagaria por ela no Brasil. Volto a andar por aí, rumo ao norte, e ao Hostel.

Estou agora no intervalo do musical da Família Adams, na Brodway. Acreditem, ainda é o mesmo sábado que eu cheguei aqui. Saí do café a tarde, andei por algumas horas até o norte, parei em algumas lojas, e fui fazer o check-in no Hostel, antes de voltar para pegar a peça, que começou às 20h. Antes de entrar passo pela Times Square, absurdamente lotada por turistas (muitos brasileiros claro), lembrando uma mistura de rua augusta com a paulista, só que mais movimentada e iluminada. As telas gigantes, as propagandas por todos os lados, os letreiros coloridos são bem chamativos. Há diversos artistas nas ruas, e todos tirando fotos de tudo. Tentei ver o musical do Rei Leão, mas custava muito mais caro ($135) do que o que entrei ($57).
O musical é ótimo, cheio de efeitos especiais fantásticos, mas quase nenhuma interpretação de fato (todas as falas e músicas são pré-gravadas e dubladas). Mas foi divertido mesmo assim. Na saída como um espetinho de frango (ou coisa parecida, muito mal passada). Claro que quase tudo por aqui vem junto com catchup e molho barbecue. Peço junto uma coca e pago 10 dólares, mais 2 de gorjeta. Barato até, pensando que estou no meio da Times num sábado frio e lotado de gente. Volto para o hostel completamente acabado.

DIA 2 - 8 de maio de 2011 - domingo.
É domingo a noite, e estou no Hostel, saindo para jantar em alguns minutos (ou almoçar, já que é minha primeira refeição depois do café da manhã). Acordei tarde hoje, por volta das 11h. Estava realmente cansado da viagem, e tirei a manhã para descansar mesmo. No lobby do hotel encontro o primeiro (de muitos) brasileiros por aqui, o Leandro, que mora em sampa, e veio fazer um curso de verão em São Francisco e está passando em NY antes de voltar para casa. Saímos para conhecer o Empire State e depois o Central Park. A vista de cima do prédio mais famoso do país (talvez do mundo) é incrível. Consigo tirar algumas boas fotos de lá. Dá para ver toda a ilha de lá, desde o sul passando pelo Brooklyn, queens, bronx e outras regiões. Os dois rios dos lados, a estátua da liberdade ao fundo solitária também são bem visíveis do alto. Em pouco mais de uma hora de viagem ouvimos mais de 10 línguas diferentes. Pegamos então o metrô para um dos pontos altos da viagem, o Central Park. Cruzamos metade dele, vendo incontáveis famílias fazendo pique-nique, crianças jogando bola, casais, artistas e turistas. O parque está lotado e é muito bonito. Com estátuas, lagos, pontes, campos, caminhos, árvores, eu realmente não fazia ideia de como ele era. Se vier para NY, não deixe de visitá-lo. Por volta das 17h voltamos para o Hostel, e a ideia é sair para jantar daqui a pouco, e sair depois para algum lugar, talvez um Pub Crawl ou uma balada por aí.

DIA 3 - 9 de maio de 2011 - Segunda
São seis da tarde de segunda e estou sentado à sombra do Central Park, comendo hot sausages e assistindo uma "pelada" de baseball. Aqui tem vários campos de baseball e de tênis e outros esportes também. Acabei de sair do Museu de História Natural, que fica dentro do parque, e andei até aqui, passando no caminho por um grupo de músicos tocando música brasileira (muito bem) e que, acreditem, eram americanos mesmo. Passei umas seis horas no museu, o que é tempo suficiente para passar por todos os cinco andares e dezenas de galerias e salas de lá. Isso se você não quiser parar para ler todas as placas. O museu é sensacional, como esperado, e a ala dos fósseis de dinossauros é bem legal. Também gostei da ala sobre os índios sulamericanos, principalmente da região amazônica, e do planetário contando a história da criação do universio. Vi também mamíferos empalhados e as cabeças encolhidas usadas como amuleto por alguma tribo que esqueci o nome. Em resumo o museu é sensacional e eles pedem apenas uma contribuição, geralmente de 21 dólares, mas se você não quiser (ou não puder) pode pagar apenas 1 dólar, ou nada. Hoje de manhã acabei acordando cedo e fui com outro brasileiro (Rafael) para a loja B&H, antes de ir para o museu de metrô (já estou me virando neste complicado metrô daqui). Ontem a noite acabamos saindo em seis brasileiros (Guilherme, Alexandre, Rafael, Fábio, Gabriel e Angelo) para um bar na Times. Antes passamos pelo Hard Rock Café de lá, com guitarras dos beatles, roupas que o Elvis usou e outras relíquias). Antes comemos comida chinesa aqui no Hostel mesmo (bom e muito barato).
Está esfriando um pouco aqui no parque, mas estou adorando este horário de verão daqui, que está escurecendo por volta das 20hs só. A ideia é ir para o top of the rock hoje a noite, porque de lá tem uma vista incrível da ilha também.

DIA 5 - 11 de maio de 2011 - Quarta
Estou no avião indo para Chicago, deixando NY para trás. Hoje é quarta e na segunda a noite consegui ir para o Top of the Rock, e do andar 84 é possível ver toda a ilha iluminada. Fantástico. Depois passamos mais uma vez pela Times e jantamos uma massa bem barata e sem graça num restaurante italiano por lá. Ontem, terça, fiz o passio que chamam de Circle Line com a Juliana, uma brasileira que conheci no Hostel e mora (também) em sampa.
Pegamos o barco em West side, na 42th. O barco dá uma volta pelo sul da ilha, passando em frente aos prédios famosos, da estátua da liberdade e em baixo das pontes do brooklyn e outras. Sol e um pouco frio (tempo excelente). Na saída almoçamos hamburguer com refrigerantes gigantes. Passamos novamente na B&H e em seguida para a famosa loja da apple em frente ao central park e depois para uma fantástica loja de brinquedos, a FAO, onde foi filmado o famoso filme do Tom Hanks, Quero ser Grande. Lembram daquela cena dele tocando o piano gigante? Foi lá. Também tentei tocar alguma coisa naquele piano. Depois dali fomos de volta para o centro para uma exposição com as roupas, preças e bonecos originais utilizados nos filmes do Harry Potter. Bem legal! Jantamos no Shack Shake (algo assim), que é um tipo de fridays, mas bem mais barato e gostoso. Voltei para o Hostel depois de mais um dia cheio, bem divertido, e cansativo. Hoje de manhã antes de ir para o aeroporto passei bem rápido por Wal Street e tirei as famosas fotos na frente do touro, e depois no marco zero, onde ficava as torres gêmeas. Eles estão reconstruindo no local, e bem rápido, outros prédios bem altos também. Em frente tem um mural em homenagem aos bombeiros que morreram lá no dia 11, em frente as obras de reconstrução. Depois fui rápido de metrô e ônibus para o aeroporto, terminando assim minha rápida (mais muito divertida) estadia em NY. No último dia passo por aqui apenas para pegar o avião de volta para o Brasil. Claro que ficou muita coisa para ver (ONU, Metropolitam e outros), que tentarei ver em outras viagens para cá. Quero rever esta imponente e impressionante cidade, símbolo dos EUA, e e minha primeira parada nessa viagem. As portas do avião estão para abrir e vamos ver o que me espera nesses dois dias em Chicago!