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segunda-feira, 7 de maio de 2012

S02E03 - Leipzig e a noite dos museus

Nimen hao! Hallo!


Depois de dois dias perfeitos em Frankfurt fomos sábado de carro  para uma cidade localizada na antiga Alemanha oriental chamada Leipzig, onde mora um casal de amigos do Sven.
Na estrada sem limite de velocidade (acho que na Alemanha é o único lugar que tem) era comum ver porches nos ultrapassando bem rápido, mesmo que nós estivéssemos a quase 200km/h. Imagina a velocidade deles então. É preciso falar que as estradas são excelentes e não tem nenhum pedágio. O Brasil deveria aprender com os alemães isso também.

Em Leipzig a curiosidade é que assim que começamos a subir as escadas para o apartamento do Tobby encontramos com um brasileiro morando também naquele prédio, que escutou a gente conversando. Coincidência?
Almoçamos lá mesmo. Eles fizeram tortilhas com recheio de queijo, milho e carne moída, que estava uma delícia.

A tarde passamos por um monumento em homenagem à batalha das nações, em 1813, onde finalmente napoleão foi derrotado pela rússia, prússia, suécia e áustria. Essa batalha foi aqui em leipzig. O que me impressionou foi o tamanho e altura desse 'cubo' gigante, bem maior que a estátua da liberdade por exemplo.

A noite, como eu tenho muita sorte, é o único dia do ano aqui que é a noite dos museus, quando todos os 78 museus (sim, 78, você não leu errado) ficam abertos a noite até uma hora, e pagando apenas 6 euros você tem passe livre por todos que conseguir visitar nesse tempo, incluindo ônibus, metrô e bonde para qualquer lugar!
Jantamos num restaurante italiano excelente e barato (7€ a pasta ao molho funghi) e fomos para alguns museus.
Primeiro passamos por um do egito,e vimos algumas múmias. Depois passamos por um museu da Stasi, e por último num prédio onde era uma prisão escondida onde a Stasi torturava e matava os presos políticos. Aqui parece que era o QG da stasi durante a divisão das Alemanhas, quando o lado oriental era governado pela URSS.
O chato da noite foi a chuva e o frio, que atrapalharam um pouco a gente andar de um museu ao outro. Mesmo assim todos estavam lotados.
Voltei para dormir num hostel bem ao lado da estação central.

Domingo
No domingo acordamos tarde, cansados. Fui a pé encontrar com eles na casa do tobby. Foi uma caminhada rápida de uns vinte minutos, mas já deu para sentir o frio de uns 5 graus lá fora. Saímos para o zoológico daqui, que com certeza é o mais incrível que eu já vi e um dos melhores do mundo. O frio e a chuva atrapalharam um pouco, mas os lugares mais legais eram fechados e aquecidos, como o aquário com tubarões e uma estufa gigante, do tamanho de um quarteirão, que reproduzia o clima do sudeste asiático, com árvores e animais de lá. Tinha até um rio dentro da estufa, onde podíamos pegar um barquinho e passar por túneis com explicações e efeitos sobre a origem e evolução das espécies, lembrando um pouco um trem fantasma. Tinha também umas pontes de corda bem no estilo indiana jones. Em resumo passamos umas duas horas dentro ds estufa, das quatro no zoo. Não deu para ver tudo, porque ele fechou às sete, mas encarar um gorila gigante sentado à um metro de distância, separado apenas por uma tela de vidro, já valeu todo o passeio. Deu para ver bem como ele estava triste de estar preso ali. Saímos do zoo, a chuva finalmente parou, e fomos jantar num restaurante chinês bom e barato também. Voltei não muito tarde para o hostel, mas cansado de mais um dia intenso.

Segunda saímos depois do café para pegar a estrada para berlin. Um detalhe que me chamou a atenção aqui é como o transporte público é excelente, sem nenhuma necessidade de ter carro mesmo. Acho que o único motivo dos alemães comprarem carro é porque eles pagam num bmw o que nós brasileiros pagamos num pólo, ou perto disso. Carro aqui é mais um supérfluo do que necessidade mesmo. Me chamou atração também uma cidade de 500 mil habitantes, como leipzig, ter 78 museus. Porque será que a Alemanha é um país tão rico mesmo? Assim que conseguir uma internet rápida mando fotos de leipzig porque aqui no hostel está demorando muito.
Um abraço!


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