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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Grande Buda e Emei Moutain - Capitulo 26

Nimen Hao!

Bom gente, agora finalmente posso dizer que começaram as viagens interessantes. Como antecipado no ultimo post, neste final de semana que passou, todos nos brasileiros fomos viajar para Leshan e Emei Shan, duas cidades próximas (30 minutos de carro) e que detém dois pontos turísticos muito famosos aqui na China e aqui na província de Sichuan. Em Leshan tem um parque budista que conserva muitas estátuas de budas antigas, sendo mundialmente famoso pelo maior buda esculpido em pedra do mundo. Trata-se de um buda de 71 metros de altura esculpido na montanha. Impressionante!

Já Emei Shan eh a cidade base para quem vai escalar a Emei Mountain. Emei Moutain e uma das 4 montanhas sagradas do budismo aqui na China. Com 3.000 metros de altitude, mais de 30 templos budistas, alguns construidos no seculo IX, e dezenas de kilometros de escadas e mais escadas... Emei Shan virou, em 1996 patrimonio mundial da humanidade. Para saber mais sobre o grande buda e Emei Shan, clique aqui, aqui (em ingles), ou ainda aqui (em portugues).

Bom, vou dividir este post nestes dois passeios. O Grande Buda de Leshan visitamos no sabado, e a Montanha Emei escalamos no domingo e segunda. Vou colocando algumas fotos ao longo do texto, e as que sobrarem coloco no final de cada uma das duas partes. Quanto aos videos, editei e cortei alguns, criando dois videos principais. Um referente ao Buda gigante, e outro referente a Emei. Cada um deles esta no final de cada uma das partes.

O Grande Buda de Leshan - primeira parte

Bom, na sexta feira antes de comecar a viagem fizemos os preparativos necessarios. Compramos frutas, nos informamos sobre horario de onibus, fizemos reserva no hostel na cidade de Emei Shan, etc. De minha parte, a aquisicao mais importante foi um par de luvas e um gorro, que me salvariam do frio da montanha, dois dias depois. Por conta da viagem nao saimos na sexta.

No sabado bem de manha, 6h30, acordamos. Foi a primeira vez que acordamos tao cedo por aqui, e descobrimos que o sol, devido ao inverno vindouro, nasce apenas depois das 7h30 por aqui. Ainda escuro, saimos para pegar um taxi ate a rodoviaria. As 7h30 pegamos um onibus (40 yuans - 15 reais) para Leshan, a cidade do grande Buda. Duas horas depois estavamos na porta de entrada do parque.

Nossa primeira impressao foi de surpresa. Pois esperavamos apenas um caminho ate o Grande Buda esculpido na montanha. O que vimos na verdade foi um parque enorme, com templos, budas em cavernas, estatuas, rios, e longos caminhos. Olhando o mapa do parque, logo vimos quantas coisas tinhamos para ver, e tentamos planejar algum caminho para fazer. Antes do Buda os lugares mais impressionantes foram um templo no alto de uma escadaria gigante, onde ha um senhor gravando nomes em um cadeado. A ideia e que os turistas e peregrinos, apos comprarem este cadeado com seus nomes gravados, prendam-no na grande corrente que se extende por esta grande escadaria, e joguem a chave numa grande estatua budista que ha dentro deste templo, no alto da escada. Ao lado deste templo ha duas cavernas, cada uma seguindo em uma direcao, com mais imagens sagradas.

Outra coisa bem interessante que vimos foi a caverna dos 10 mil budas. No principio achamos que fosse apenas uma figura de linguagem, esta historia de 10 mil budas. Mas ao entrarmos na caverna entendemos que nao era. Havia mesmo, ao longo de todas as paredes e teto, milhares de pequenos budas esculpidos na propria pedra. Todos iguais. Bem impressionante tambem.

Mais alguns caminhos, budas e templos, uma confusao ou outra com o mapa, e chegamos na principal atracao do dia, o Grande Buda de Leshan. Aqui cabe uma pequena explicacao, que achei na internet:

"O Grande Buda Leshan, situado na montanha Lingyun, a leste da Emei, constitui mais um precioso patrimônio histórico. O buda ergue-se numa encosta da montanha Lingyun na região onde os Rios Ming, Dadu e Qingyi correm um ao lado do outro. Segundo os registros, a construção do buda visava aproveitar a força sagrada budista para controlar as inundações desses rios. O monge Haitong foi o pioneiro da obra, que desenvolveu por 20 anos, e obteve os primeiros recursos para o projeto. A construção do buda começou em 713 de nossa era e terminou 90 anos depois. O Buda é tão grande que pode contemplar de longe vários quilômetros. Sua cabeça mede 14,7 metros e sua largura 10 metros; a orelha possui 7 metros de altura, enquanto o de nariz e sobrancelhas, respectivamente, possuem 5,6 metros; os olhos medem 3,3 metros; os ombros, com 24 metros. O pé é de 8,5 metros de largura, onde podem ficar mais de cem pessoas de uma vez. Perante este Grande Buda, ninguém pode deixar de admirar: o Buda é a montanha, a montanha é o buda."
(fonte: http://portuguese.cri.cn/165/2006/08/30/1@50230.htm)

No todo, a estatua tem 71 metros de altura. Mesmo estando sentado, eh quase duas vezes mais alto que o nosso Cristo Redentor, que tem 38 metros. Chegamos no Buda pela parte de cima, na altura de sua cabeca. Logo nos encontramos com centenas de turistas, 99% chineses de outras regioes do pais. Comidas e bebidas la estavam um pouco mais caras tambem.

O que me impressionou, alem de sua grandiosidade, foi a escolha certa do lugar em que foi esculpido. A vista que tinhamos ali era estonteante. O encontro dos tres rios, a cidade ao fundo, as montanhas ao lado e o grande buda sereno, olhando ao longe, tudo isso causa uma grande e boa impressao.

Como a caminhada ate ele tinha ido longe, paramos para o "almoco". Frutas, chocolate e um macarrao barato que compramos por ali. Antes de descermos a escada pelo lado direito, visitamos mais um templo que fica no topo da montanha. Na descida conturbada pela escada, muito empurra empurra. Muita gente se apertando na escada para tirar as melhores fotos. Em baixo, o pe gigante impressiona e olhando para cima, o Grande Buda parece ainda maior do que visto do topo.
Como ele fica de frente para o rio, muitos turistas vao de barco ate ali, para ve-lo de frente. Para que quer gastar mais (o que certamente nao eh o nosso caso) pode ser uma boa.

Continuamos o caminho pelo parque. Mais templos, estatuas e pontes. No fim, la pelas 4 horas da tarde, ainda conseguimos avistar outro gigante buda esculpido no alto de uma montanha. Deitado, tem 170 metros de comprimento. Nao sei bem se ele foi esculpido inteiro, porque conseguimos divisar apenas sua cabeca e seus pes.

Na saida do parque ainda nos deparamos com uma cena pitoresca, um chines com um macaco no ombro cobrando para tirar fotos com o animal. Infelizmente eh uma cena nao rara por aqui, e ja a tinhamos visto tambem em Chengdu.

Saimos do parque, pegamos uma van que nos levaria direto para nosso Hostel em Emei Shan. 15 yuans para cada e meia hora depois estavamos na base da Grande Montanha. Fatigados, sujos e com fome, a impressao do Ted Bear foi boa. Lotado, o Hostel abrigava sem excecao turistas (na maioria estrangeiros) prontos para iniciar o caminho acima pela grande montanha. Nos dividimos em dois quartos e descemos para comer. Apesar de boa, a comida era um pouco mais cara que o normal. Ainda tivemos tempo para andar um pouco pela pequena cidade durante a noite e comprar mais alguns mantimentos para a caminhada do dia seguinte. O encontro com o Grande Buda tinha tornado o dia proveitoso e cansativo. Porem, um caminho muito mais impressionante, magnifico e ainda mais dificil de desbravar abria-se a nossa frente no dia seguinte. Dormirmos cedo, prontos para acordar, mais uma vez, antes do nascer do sol.

Video editado com o passeio de Leshan, o Grande Buda:

Mais fotos do Buda passeio:


Escalando a Grande Emei Mountain - segunda parte

Conta a lenda que, por volta de 300 antes de cristo, um ermitão chamado Pugong coletava ervas medicinais no sopé de uma grande montanha quando avistou um homem voando na garupa de um elefante branco. Homem e elefante pousaram no topo da montanha e desapareceram no nevoeiro. Intrigado, Pugong visitou um sábio que revelou ao ermitão que a estranha visão era, na verdade, a imagem da Boddisativa Samatanbadra, ícone sagrado do budismo.
Pugong decidiu, então, erguer um templo no alto da montanha, que recebeu o nome de Emeishan. (fonte: Terra - Diario de Viagens)

No domingo, as 7 horas, estavamos todos acordados, com malas prontas, tomando cafe no Hostel, dispostos ao grande desafio de subir uma escada interminavel, 3 mil metros acima. O cafe atrasou-nos um pouco, e acabamos saindo apenas 8h30, um pouco depois do que planejavamos.

Alguns quarteiros do Hostel encontramos, com um pouco de ajuda - pois as indicacoes eram um pouco dubias - a entrada do caminho para a Grande montanha. Na verdade, tem 3 caminhos para comecar a trilha, que se juntam ao longo da montanha. Logico que escolhemos o mais longo de dificil dos tres. Achei dois mapas na internet, que dao uma ideia. Pegamos o caminho mais a esquerda, que depois de muito zigue zague se junta com os outros dois, nos 1.600m de altitude. Vejam:














Eu nao tinha muita ideia de como seria o caminho. Pensei que seria mais uma trilha, entre as arvores, do que realmente um caminho, todo calcado, com corrimao, e bastante seguro. A dificuldade do caminho fica por conta das escadas interminaveis. Em alguns momentos da trilha, subimos escadas por mais de meia hora seguida, antes do proximo caminho plano, ou uma curta descida, sempre menores do que gostariamos. Devido tambem a altitude, nos cansavamos varias vezes e tivemos que fazer varias paradas para descansar (xiuxi em chines), tomar uma agua, comer alguma coisa, antes de retomar o caminho. Cruzamos com poucos peregrinos ou turistas subindo e quase ninguem descendo. O mais comum mesmo e as pessoas tomarem um onibus ate quase o topo, e de la subirem por duas horas (ou pegarem um teleferico) ate o Golden Summit, nosso objetivo final. Ao longo de todo o caminho, mais ou menos a cada meia hora de subida, encontramos pequenos quiosques com os nativos vendendo agua, frutas, comidas, as vezes souvenirs, e etc. Aproveitavamos estes postos para descansar um pouco tambem. O curioso aqui fica por conta do preco da agua, que sobe no mesmo ritmo da montanha. No inicio era 3, passou para 5 yuans, e no topo nao era vendida por menos de 6. E sempre que tentavamos peinxar o vendedor rebatia dizendo que mais para cima o preco seria ainda mais alto!

Mais ou menos entre a segunda e terceira hora de caminhada, erramos o caminho. Na verdade nao eh uma unanimidade entre os brasileiros. Metade acreditam que nos erramos, a outra metade acredita que nao havia outro caminho. Eu acho que erramos. Primeiro porque pegamos um pedaco de estrada, que descia muito, e chegava num outro ponto do caminho. Bom, nao importa muito. De qualquer modo, este outro pedaco de caminho a mais que pegamos valeu, pois passamos por um lago incrivel, com uma pontes e cachoeiras que criavam uma paisagem de cartao postal! Depois de "reencontrarmos" o caminho original, e mais um tanto de escadas, chegamos ao primeiro ponto de encontro com os macacos. Muito comuns por toda a montanha, eles sao, "a principio", tranquilos. Espertos, andam sempre em bando e ficam roubando a comida dos turistas. Estes macacos foram uma atracao a parte na nossa viagem. Os videos deles voces verao no video editado, no final desta parte do post. A parte mais pitoresca e engracada do nosso primeiro encontro com os macacos foi quando o Miguel, numa atitude classificada por ele como "instintiva" tentou dar um susto em um dos macacos, e acabou sendo atacado de volta por ele. O Miguel levou um grande susto e uma grande bronca da guia local, entendida em qualquer lingua, apenas pelo tom de voz! Demos muita sorte de eu e o Gimenez estarmos gravando esta parte. Eu estava focando mais no macaco, mas da pra ver o Miguel tambem sendo atacado. Depois ele assumiu que nao foi uma atitude muito inteligente, hehehe.

Depois dos macacos paramos para nosso almoco, que foi apenas frutas e chocolates, para dar energia. Sabiamos que nao poderiamos comer nada pesado no meio de uma trilha tao ardua. Nossa refeicao pesada seria apenas no jantar. Durante a escalada, eu, Gimenez e o Gebara utilizamos cajados de bambus, que ajudam bastante no apoio e dividem um pouco o peso das pernas com os bracos. Era muito comum outros turistas e peregrinos valerem-se da mesma ajuda.

Por volta da uma hora da tarde nos deparamos com uma placa bastante desanimadora. Dizia ela que faltava mais 27.5 kilometros ate o ponto que planejavamos alcancar para dormir, antes de seguir a caminhada no dia posterior. Desanimadora pois indicava que tinhamos avancado pouco (menos de 8 km), e tambem porque dizia que teriamos que percorrer estes 27.5 km restantes em menos de 4 horas. Ja que era impossivel continuar durante a noite. Pela placa, faltava 5 km ate o proximo templo, outros 10km ate o seguinte, e outros 12.5km ate nosso objetivo do dia. Eu estava meio desconfiado daquelas medidas, e resolvi marcar quanto tempo fariamos ate o proximo templo. Exatos 35 minutos depois chegamos. Ou seja, percorremos 5km em 35 minutos, o que da uma velocidade media proxima a 9km/h. E muito rapido, se levarmos em conta que estavamos praticamente so subindo escadas. Se estava certo ou nao os numeros daquelas placas, o fato e que me deu uma esperanca renovada de atingir o objetivo do dia.

Seguimos o caminho, calculei pela velocidade que demorariamos mais uma hora pouco ate o templo seguinte. Neste caminho passamos por algumas paisagens fantasticas, com a trilha seguindo a montanha na beira de um grande abismo, dando uma vista incrivel. Dava para ver muito longe, e conseguimos avistar dali a cidade, na base da grande montanha. Chegamos uma hora de meia depois no proximo templo. Tudo ia bem e tinhamos chance de percorrer os 12.5 km restantes. Eram quatro da tarde, e teriamos 2 horas antes de escurecer para percorrer esta distancia. Porem duas coisas vieram contra nos. Uma, estavamos realmente cansados naquela altura. As mochilas pesavam mais, as pernas doiam tambem, o folego faltava devido a altitude e o frio comecava a dar as caras. A segunda coisa que nos atrapalhou foi a chuva. Com a chuva veio o frio, o desconforto, as escadas comecaram a escorrer mais tambem. Uma hora depois, mais ou menos as 5 horas da tarde, paramos num pequeno templo antes do nosso objetivo do dia. Ali nos reunimos todos. Nao sabiamos ao certo quantos kilometros faltavam ate o templo do Elefante, onde planejavamos dormir. Depois viriamos a saber que estava bem perto, mais ou menos 40 minutos andando. Ainda sim, acho que tomamos a decisao certa, e decidimos interromper a caminhada do dia ali mesmo. Bastante molhados e com frio, fomos para o unico quarto do templo (que estava vazio). Botamos nossas roupas para secar e descemos para comer a primeira refeicao quente do dia. Sem banho, deitamos por volta das 7h30 da noite. Conversamos bastante sobre o dia, antes de apagarmos de sono e cansaco.

A noite foi fria, as camas nao tinham colchoes, mas ainda sim conseguimos descansar. Levantamos as 7h30, comemos e partimos. O Gebara, que estava sentindo mais as escadas saiu um pouco antes, de forma que o alcansassemos depois. Eu e o Gimenez saimos meia hora depois. O Alexandre veio atras. O Miguel e o Grafite vieram depois.

Logo no comeco da subida sentimos as escadas do dia anterior pesando em nossas pernas. O caminho prometia ser tao ou mais dificil ainda. A manha estava muito fria, o tempo muito nublado tambem. Em pouco tempo chegamos ao templo do Elefante. Nele tivemos outro encontro com os macacos. Na porta do templo, que desejavamos entrar, avistamos dois macacos que vieram para cima de nos, defendendo seu bando, que estava dentro, protegendo-se do frio intenso. Sem muita duvida desistimos na hora de entrar no templo, e seguimos viagem. Esta gravado tambem esta parte no video editado.

Este trecho do caminho tambem nos dividimos. Alguns foram um pouco na frente, outros atras. Logo encontramos com um chines descendo, que nos disse que faltava apenas mais umas 3 horas ate o topo, o que nos animou bastante. Nesta parte passamos por outros penhascos e comecamos a ver a neve. Primeiro vimos o topo da montanha branco, depois passamos por varias arvores congeladas, e depois sentimos os flocos brancos bem leves, quase invisiveis, formando uma fina camada de neve.

Um pouco mais adiante e chegamos no ponto onde se pega o onibus para descer, que e tambem onde muitos turistas chegam para subir este caminho final, ou ainda pegar o teleferico ate o topo. Ali nos reunimos e seguimos o caminho juntos. Mais duas horas de escadas e um frio cada vez maior, ate que, as 13 horas de segunda, depois de mais de 13 horas de escaladas, alcancamos o topo, o Golden Sumit, 3.090 metros acima do mar. A foto de capa deste post mostra os 6 brasileiros no topo da montanha.

Ainda que estivesse muito nublado, e nao conseguissemos aproveitar a vista que prometia dali, o objetivo fora alcancado. Um grande desafio, maior do que eu imaginei, tinha sido vencido. Ficamos por volta de uma hora no topo, onde tem uma grande estatua da deusa Samantabhdra, com 24 pes de altura, em cima de 4 elefantes. Tem tambem outros dois templos interessantes. O que mais atraia-nos para dentro dos templos era poder fugir um pouco do frio congelante. 3 casacos, luvas, gorro e cachecol. Ainda sim estava muito frio. Calculamos, sem exagero, que estava um pouco abaixo de zero graus ali.

Na descida, o Gebara voltou de teleferico, e todos os outros a pe, pelo menos ate o ponto onde se pega o onibus para descer. Dali, eu, Gimenez e Grafite descemos de onibus e nos encontramos com o Gebara. As escadas neste caminho de volta estavam um pouco escorregadias. Eu escorreguei duas vezes, Gimenez uma e o Grafite outra. A segunda vez que eu escorreguei foi engracada, pois foi exatamente na frente de um vendedor de ganchos para o pe, para nao escorregar. Assim que eu cai de bunda na escada ele, que estava tentando vender os objetos para um grupo de turistas, apontou para mim, dizendo: Nimen kan! Nimen kan! (Olhem! Olhem!). Segundo o Alexandre, eu deveria ter pedido meus 10% pela propaganda gratuita que eu fiz ali! hehehe. Bom, pegamos o onibus de volta para Chengdu, e chegamos aqui por volta das 21 horas da noite, famintos, cansados, sujos, mais com uma sensacao boa de ter cumprido.

O Miguel e o Alexandre foram ainda mais corajosos e aventureiros que nos. Desceram toda a montanha a pe. Continuaram dali onde nos separamos, as 15 horas, e as 17h30 chegaram num templo ja bem montanha a baixo. Dormiram ali. Na terca de manha seguiram por mais 3 horas ate a cidade de Emei Shan, onde pegaram o onibus de volta para Chengdu, chegando aqui as 16 horas, tambem exaustos.

Fechando o relato, foi uma grande aventura esta. Todos os outros estrangeiros que conversamos antes sobre Emei fizeram caminhos mais curtos, ou pegaram o onibus. Sem maiores incidentes, fora algumas dores e pequenos machucados, chegamos inteiros e com uma grande experiencia para contar.

Agora, depois de algum descanso, vamos comecar a pensar na proxima aventura. Coloco agora o video de Emei Shan, com os caminhos, templos, escadas, ataque do macacao ao Miguel, topo, etc..

Video Editado Montanha Emei - parte 1

Video Editado Montanha Emei - parte 2

E aqui vao algumas fotos a mais...

Um grande abraco, espero que tenham gostado deste post gigante... e ate o proximo!

2 comentários:

Anônimo disse...

Franciso, que passeio maravilhoso vocês fizeram! De causar inveja (no bom sentido) em todos os leitores.

Anônimo disse...

Impresionante!

Thanks for sharing. Good blog.

Valeu
Martim