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sábado, 5 de setembro de 2015

Filipinas, uma nova aventura: Parte 2


Sexta à noite e cá estou no restaurante Luca Cucina Italiana, esperando meu gnocchi al pomodoro, tomando uma gelada cerveja San Miguel (muito boa por sinal) e recordando esses últimos dois dias por aqui.


Voltemos um pouco na história então.
Na quinta feira acordei cedo, mais uma vez (está se tornando uma constante nessa viagem), tomei café no Hostel (ovos, torradas com geléia de morango e chá), e parti para o já conhecido hotel citystate tower pegar o ônibus.
O ônibus saiu pontualmente às 8:30,com destino à cidade portuária de Batangas, duas horas distante da capital.
Meio vazio, foi na verdade a primeira vez na vida que peguei um ônibus com wifi. Entenda-se: na China ninguém viaja de ônibus, já que o sistema ferroviário é ótimo, barato, e para todos os gostos e classes. Eu sei que no Brasil a Cometa e outras viações já oferecem está mordomia, mas ainda não tive o prazer.
E eis que estou eu, usando o wifi do ônibus para escutar na CBN a vitória do todo poderoso contra o time das laranjeiras por dois a zero, do outro lado do mundo (literalmente).


Chegamos no porto, e de lá embarcamos para Puerto Galera, não em uma Galera, mas sim em um barco simples a motor, um tipo de catamarã grande, que aportou primeiro em Sabang, e depois no meio destino (quase) final, Muelle.



De lá divido um tuk tuk com um casal de noruegueses que estão viajando há 7 meses pelo mundo, até White beach, e desta praia pego um triciclo até meu hotel.
Pausa para explicar o triciclo, que é uma moto adaptada com uma extensão lateral que comporta (apertados) mais dois, e é o único e super popular e barato tipo de táxi nesta ilha.
Checkin, banho e almoço no próprio hotel, que é ótimo.




meu quarto / bangalô fica a vinte passos da água, de fronte para o mar.
Não é para menos, já que sou, junto com um simpático casal de franceses, o único hóspede.
Saio para andar pela praia, e ando da "minha praia", Talipanan, até white beach, passando por Ananiuan.
Um pouco de areia, muito de pedra, e uma água morna sem onda, e está dada a receita das praias por aqui.
É baixa temporada, e avisto poucos turistas e uns poucos mais jovens filipinos (de férias talvez) se divertindo.
Entro na água para relaxar, e aproveito que estou em White beach para reservar o meu diving do dia seguinte.



Volto no final da tarde para o hotel.
No jantar caminho pela praia por 5 minutos até, adivinhem, o recomendado restaurante italiano Luca, administrado pelo próprio.
Uma pizza excelente, do nível das melhores pizzarias de São Carlos e São Paulo. Não aguento tudo, e peço para levar o que seria meu almoço do dia seguinte.
No caminho de volta paro no breu da praia mais que deserta para observar o céu limpo e estrelado. Clichê? Não para alguém que mora numa metrópole como Beijing, que com suas luzes e poluição deixa impossível a contemplação celeste.
Tento encontrar o cruzeiro do Sul, sem sucesso, até lembrar que estou no hemisfério norte. Como o céu é diferente daqui de cima!
Volto, sonolento, e apago, exausto, na cama do hotel.

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